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CMBH cria comissão para discutir novo contrato de transporte coletivo

CMBH cria comissão para discutir novo contrato de transporte coletivo

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, professor Juliano Lopes (Podemos), anunciou a criação de uma comissão especial de estudos para definir diretrizes para o novo contrato de transporte coletivo da capital.

O contrato atual, firmado em 2008, vencerá em 2028, abrindo espaço para mudanças significativas. A aprovação da comissão ocorreu momentos antes, durante a reunião

Juliano Lopes explicou que o grupo será composto por cinco membros efetivos e cinco suplentes, indicados pelos líderes de bancada, e que os nomes serão divulgados em até cinco dias úteis.

A Câmara enxerga nisso uma oportunidade para a celebração de um acordo melhor que o atual, realizando mudanças que agora não são possíveis. De acordo com o presidente, a nova comissão deve ouvir técnicos da BHTrans, da Superintendência de Mobilidade (Sumob) e empresas. Ele disse ainda que a população tem reclamado muitos dos serviços de transporte público, e que, em sua opinião, deve haver alterações em todos os setores do sistema, desde a bilhetagem até a garagem. “A Câmara Municipal está cumprindo o papel dela de auxiliar a Prefeitura. E eu espero que a Prefeitura nos ajude, colabore mandando os técnicos responsáveis para que daqui no máximo um ano, um ano e meio, nós já tenhamos praticamente pronto isso”, declarou.

Professor Juliano Lopes também informou que uma proposta para cassar o decreto da PBH que determinou o aumento do valor da passagem de ônibus vai tramitar na Casa. No início de seu mandato, o presidente havia informado que a Câmara tentaria reverter a decisão do Executivo.

Emendas

Outro assunto tratado na coletiva foi o atraso no repasse das emendas impositivas. Lopes já havia cobrado a Prefeitura sobre a questão em reunião do Plenário e reforçou que busca informações sobre o que foi feito com o dinheiro que deveria ter sido destinado conforme orientação dos vereadores, já que a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte (LOMBH) determina que o repasse é obrigatório.

O presidente deixou claro que não é o único parlamentar afetado pela falta de repasse por parte da Administração Municipal. Além dos equipamentos de academia que deveriam ter sido comprados com a verba destinada por Juliano Lopes, ele citou o caso de creches conveniadas que não estão recebendo o dinheiro, porque a “Secretaria de Educação quer decidir o que deve ser feito com o valor”. Para ele, quem tem que decidir são as pessoas “que estão na ponta”, que trabalham nas creches. O presidente disse que espera que a Prefeitura dê satisfações, já que todos os vereadores fizeram o compromisso de repassar as emendas e são cobrados por isso.

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Fonte: Balcão News

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