Encontro apresentou o Selo Indústria Responsável Fiemg

Encontro apresentou o Selo Indústria Responsável Fiemg

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A sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em Belo Horizonte, recebeu, na última sexta-feira, um encontro organizado pela Rede Mulheres Líderes na Governança Corporativa – Capítulo Minas Gerais, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

O evento reuniu dezenas de participantes para discutir temas centrais de compliance e práticas ESG (ambiental, social e de governança).

Kamila Vilela, coordenadora do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), apresentou o Selo Indústria Responsável FIEMG, uma iniciativa para avaliar e reconhecer empresas comprometidas com a maturidade em práticas ESG. “O selo será atribuído com base em uma análise do grau de maturidade das práticas ESG em cada indústria”, explicou Vilela. As empresas podem receber selos em três níveis distintos: “evolutivo” para aquelas que adotam algumas práticas ESG de forma isolada; “estratégico”, para empresas que integram ESG em seu planejamento com avaliação de riscos e resultados; e “transformador”, destinado a organizações que lideram mudanças significativas no setor, influenciando positivamente sua cadeia de valor e superando metas.

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O projeto, uma parceria entre o IEL e o SESI, foi lançado em 1º de outubro. Para mais informações, clique aqui.

Além da apresentação do selo, o evento contou com o painel ESG: Avanços e Retrocessos, que trouxe reflexões de Adriana Muls, presidente do Diário do Comércio, e Cristiano Parreiras, diretor de Relações Corporativas e Sustentabilidade da Morro do Ipê. 

O Relatório Luz foi apresentado por Adriana Muls. Ele foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, ressaltando desafios e desigualdades: “E se o ESG estivesse realmente implementado nas empresas, estaríamos tão atrasados em relação aos ODS?” Ela destacou questões como o desemprego juvenil, a desigualdade de gênero e a baixa representatividade negra em cargos de liderança.

Cristiano Parreiras, por sua vez, abordou a aplicação do ESG na mineração, reforçando que uma governança robusta pode transformar intenção em ação. “Tudo que está ao nosso redor, desde mesas a microfones, vem da mineração, e é possível minerar de maneira sustentável”, afirmou. Ele mencionou ações compensatórias, como recuperação de áreas degradadas, mostrando a relevância do setor na geração de emprego e renda.

A diretora associada da Hect Consultoria, Flávia Melo e Luciana Rodrigues, conselheira consultiva em Saúde foram as moderadoras  do painel. O encontro teve como mestre de cerimônias Francine Póvoa, vice-coordenadora do IBGC-MG, que destacou, no encerramento, a relevância do papel de cada um na agenda ESG. “Foi uma conversa muito rica que me fez lembrar uma afirmação feita no fórum econômico mundial em 2020, quando estávamos em plena pandemia: o mundo mudou. Nossos desafios se tornaram maiores. Nossas fragilidades foram expostas. Nossos sistemas precisam de um recomeço. E cada um de nós tem um importante papel a desempenhar”, afirmou.

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Fonte: Balcão News

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