Micro e Pequenas Empresas responderam por 92% das vagas ofertadas em julho – Balcao News – Notícias de BH

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As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) continuam acelerando a criação de empregos em Minas Gerais.

Em julho deste ano, os pequenos negócios mineiros foram responsáveis por gerar 10.201 novas vagas, representando 91,2% do total de 11.183 postos de trabalho criados no mês.

O levantamento foi realizado pelo Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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As MPEs do setor de serviços tiveram o melhor desempenho no mês, com a criação de 4.793 novas vagas, seguidas pelo comércio (2.769) e pela construção civil (2.447).

Entre as regiões do estado, as MPEs da região Central lideraram a criação de empregos, com 6.115 novas vagas. Em seguida, destacaram-se os pequenos negócios no Noroeste e Alto Paranaíba (1.591) e na Zona da Mata e Vertentes (1.327). No cenário nacional, Minas Gerais ocupou o segundo lugar na geração de empregos pelas MPEs, atrás apenas de São Paulo, que criou 32.576 novos postos de trabalho em julho.

Esse saldo positivo reflete a eficiência das iniciativas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), em promover o crescimento econômico, atrair investimentos e fomentar a geração de emprego e renda.

“A simplificação dos processos burocráticos é um dos principais pilares de sustentação para os pequenos negócios, resultando em um aumento significativo de empregos e oportunidades para os mineiros. Por isso, temos promovido um ambiente ágil para o empreendedorismo, aliado a oportunidades de crédito e inovação, com o intuito de aumentar a competitividade no mercado mineiro”, afirma Fernando Passalio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Acumulado do ano

O crescimento do mercado de trabalho em 2024 tem sido diretamente impulsionado pela atuação das micro e pequenas empresas. Nos primeiros sete meses do ano, Minas Gerais registrou 170.693 novas vagas de emprego.

Desse total, as MPEs foram responsáveis por 68,4%, o que corresponde a 116.720 novos postos de trabalho no estado, o dobro do número criado por empresas de médio e grande porte.

Minas Gerais já conta com 462 municípios que aderiram à Lei de Liberdade Econômica, por meio do programa “Minas Livre Para Crescer”, beneficiando mais de 11 milhões de cidadãos — o que representa mais de 55% da população mineira e 61% do PIB do estado. Com isso, o Governo de Minas tem promovido a desburocratização do ambiente de negócios, proporcionando maior previsibilidade e segurança jurídica, fatores que impactam diretamente o desenvolvimento das MPEs.

Nos municípios que aderiram à liberdade econômica, o tempo médio para abrir uma empresa é de 16 horas, considerando o prazo de viabilidade e registro. Nas cidades que ainda não adotaram essas práticas, esse prazo aumenta para 23 horas.

Os municípios que avançam para o nível intermediário do programa contam com o Redesim+Livre — um projeto desenvolvido pela Sede-MG, em parceria com a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e apoio do Sebrae Minas — que agiliza ainda mais o processo de abertura de empresas. Atividades de baixo e médio risco podem ser iniciadas em poucos minutos.

Micro e pequenas empresas em municípios que adotaram a liberdade econômica de forma mais avançada também têm acesso à linha de crédito “Crédito Para Crescer”, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com taxa de juros especial de 5,75% a.a. + Selic, tarifa reduzida e prazo de até 48 meses para pagamento.

Bárbara Castro, analista do Sebrae Minas, ressalta que as ações de desburocratização e automatização das empresas, juntamente com a digitalização dos processos, têm contribuído significativamente para o saldo positivo na geração de empregos pelas MPEs.

“O esforço direcionado à desburocratização, com a criação de leis como a da Liberdade Econômica e o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, proporciona às empresas maior segurança jurídica, acesso facilitado a crédito e agilidade na abertura de novos negócios. Isso tem refletido diretamente na melhoria do ambiente empresarial, bem como no desempenho e na competitividade das micro e pequenas empresas”, afirma.

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