
Samba é Patrimônio Cultural de BH
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A Prefeitura de Belo Horizonte realiza no próximo sábado, dia 7, a partir das 11h, o evento “Horizontes do Samba – Patrimônio Cultural BH”, com a entrega do Inventário Participativo e Dossiê de Registro do Samba, que reconhece o samba como Patrimônio Cultural da Cidade.
O evento celebra o Dia Nacional do Samba, uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, celebrado desde o ano de 1964, em 2 de dezembro. Evento é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Odeon, A celebração contará também com rodas de sambistas, apresentações de escolas de samba e blocos caricatos, além de um show da cantora Aline Calixto.
O evento, que faz parte da programação do Circuito Municipal de Cultura em comemoração aos 127 anos de Belo Horizonte, acontecerá no Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira / CRESAN Mercado da Lagoinha, com acesso gratuito e sem a necessidade da retirada de ingressos. O Circuito Municipal de Cultura é um projeto realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Odeon.
A programação do “Horizontes do Samba – Patrimônio Cultural BH” será inaugurada com a entrega do Inventário Participativo e Dossiê de Registro do Samba, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, que reconhece o Samba como Patrimônio Cultural da Cidade, pela importância cultural e histórica. O documento foi elaborado a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura e Universidade Federal de Minas Gerais/Projeto República: Núcleo de Pesquisa, Documentação e Memória.
O estudo foi protagonizado por mestres e mestras do samba e pelo Coletivo de Sambistas Mestre Conga, um movimento social criado em agosto de 2020 com o objetivo de organizar ações e projetos relacionados ao samba de Minas Gerais.
Para a secretária municipal de Cultura, Eliane Parreiras, reconhecer o samba como um patrimônio cultural em Belo Horizonte é valorizar a arte e cultura que fazem parte da nossa identidade. “O Samba é a expressão mais pura da cultura do nosso país e da ancestralidade do nosso povo. Valorizá-lo e fortalecê-lo é reconhecer a importância da diversidade e da herança cultural afro-brasileira na construção da nossa cidade. O Samba é presença constante na cidade, exemplo disso é a Lagoinha, considerada o reduto do samba na capital, local onde se originaram diversos grupos, compositores e blocos de carnaval. O Samba é, inegavelmente, a nossa raiz cultural”, comemora.
Bernardo Correia, presidente da Fundação Municipal de Cultura, destaca que a produção do inventário contou com a participação de grupos e coletivos culturais que têm forte envolvimento com o samba na cidade. “O Inventário do Samba de Belo Horizonte foi construído de maneira colaborativa. Foi um estudo conduzido pelo Poder Público e protagonizado por mestres e mestras do samba da cidade, além do Coletivo de Sambistas Mestre Conga. Exaltar esta arte é fundamental para reforçarmos que a cultura afro-brasileira está presente na nossa identidade”, ressalta.
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Fonte: Balcão News