Série mostra o trabalho das mulheres na ciência
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançam “A voz feminina na ciência”, uma série sobre a atuação de mulheres na ciência.
O especial é uma comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado, hoje, dia 11 de fevereiro e ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8/3.
Os conteúdos serão publicados semanalmente, a partir desta terça-feira, e vão até março.
A série traz relatos de pesquisadoras, em diferentes estágios da carreira, com o objetivo de mostrar que as mulheres têm se destacado no ambiente acadêmico mineiro, fazendo ciência e desenvolvendo soluções de impacto para a sociedade e para a economia.
Com a participação de pesquisadoras de diferentes estágios da carreira, a série busca mostrar a relevância das mulheres na ciência, destacando suas contribuições para a sociedade e a economia.
As cientistas retratadas no especial estão vinculadas à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), à Universidade Federal de Lavras (Ufla), à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), à Fundação Ezequiel Dias (Funed) e ao Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Essas pesquisadoras são beneficiárias de iniciativas da Sede-MG/Fapemig.
“As mulheres têm história nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Grandes descobertas e invenções são frutos de pesquisas feitas por mulheres cientistas. A história mostra que nós temos capacidade de criar, descobrir e inovar”, ressalta a secretária de Estado Adjunta de Desenvolvimento Econômico, Kathleen Garcia.
O Governo de Minas tem reforçado seus investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Em 2024, pelo terceiro ano consecutivo, houve recorde de execução de investimentos.
Foram R$ 520 milhões em ações e projetos de CT&I, executados por meio da Sede-MG e da Fapemig. Só na área de inovação foram cerca de R$ 92 milhões, também um recorde, segundo a fundação.
“A Fapemig entende que um dos papeis da instituição é ajudar a reduzir a desigualdade na pesquisa quando falamos sobre gênero. Recentemente, lançamos a iniciativa Ciência por Elas, com foco em apoiar projetos de pesquisa em que as mulheres são coordenadoras. A chamada foi um sucesso, recebemos mais de 400 propostas e apoiamos 95, um investimento de mais de R$ 17 milhões”, destaca a assessora técnica de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Cynthia Barbosa.
Em 2024, também houve aumento nos valores das mensalidades das Bolsas de Desenvolvimento em Ciência, Tecnologia e/ou Inovação (BDCTI), da Fapemig.
Foram 10% de aumento para as modalidades de iniciação científica júnior (alunos do ensino fundamental e médio), iniciação científica (alunos de graduação), mestrado e doutorado; e 90% para as bolsas de pós-doutorado (de R$ 5,2 mil para R$ 9.047,50).
As bolsas propiciam a participação de estudantes e/ou profissionais em projetos de pesquisa científica, tecnológica e/ou de inovação, assim como desenvolvimento institucional, com vistas a aprimorar e ampliar os resultados dos projetos financiados pela Fapemig.
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Fonte: Balcão News
