STF forma maioria para tornar réus, Bolsonaro e outros sete denunciados

STF forma maioria para tornar réus, Bolsonaro e outros sete denunciados

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira, para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados pelas manifestações de 8 de janeiro, em Brasília.

Com o voto do ministro Luiz Fux, o placar chegou a 3 a 0 pela acessibilidade da autorização de apresentação pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O relator do caso, Alexandre de Moraes, votou favoravelmente à denúncia, sendo acompanhado pelos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.

Os ministros analisam acusações contra Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto e outros seis envolvidos no chamado “núcleo 1” de um suposto esquema para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Acusações contra Bolsonaro

O ex-presidente é acusado de cometer os seguintes crimes:

  • Organização criminosa armada

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito

  • Golpe de Estado

  • Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União

  • Deterioração do patrimônio tombado

O que diz a denúncia da PGR

Segundo a Procuradoria-Geral da República, “Bolsonaro teria liderado uma organização criminosa armada”.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta que a legislação brasileira prevê o agravamento da pena quando há uso de armas de fogo e quando o acusado exerce uma função de comando dentro da organização.

A denúncia destaca que o plano dos envolvidos incluía o uso de armamento pesado contra o Supremo Tribunal Federal e uma conspiração para assassinar o ministro Alexandre de Moraes.

Além disso, os acusados ​​ficaram cogitados para envenenar o presidente Lula.

“O plano se desdobrava em atividades minuciosas, requintadas nas suas virtualidades perniciosas. Não tinha no Supremo Tribunal Federal o alvo a ser ‘neutralizado’. Cogitava o uso de armas bélicas contra o Ministro Alexandre de Moraes e a morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, diz um trecho da denúncia da PGR.

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Fonte: Balcão News

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