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Mineiros devem, em média R% 4,2, aponta pesquisa da CDL-BH

Mineiros devem, em média R% 4,2, aponta pesquisa da CDL-BH

O levantamento da CDL/BH e do SPC Brasil revela um cenário preocupante de aumento da inadimplência tanto entre consumidores quanto entre empresas em Minas Gerais.

A faixa etária de 30 a 39 anos é a mais afetada, e o setor agrícola lidera entre as empresas inadimplentes. A necessidade de controle financeiro e planejamento é crucial para mitigar esse cenário.

Resumo dos principais dados:

  • Aumento da inadimplência: 4,41% em abril de 2024 comparado ao mesmo período de 2023; 1,43% em relação a março de 2024.
  • Dívida média por CPF: R$ 4.206,81.
  • Inadimplência por valor:
    • 33,81% têm dívidas de até R$ 500.
    • 47,01% têm dívidas de até R$ 1.000.
  • Diferença por gênero:
    • Homens: 44,89% dos inadimplentes, dívida média de R$ 4.495,06.
    • Mulheres: 44,91% dos inadimplentes, dívida média de R$ 4.086,77.
  • Faixa etária mais inadimplente: 30 a 39 anos, representando 23,59% dos inadimplentes com dívida média de R$ 5.117.
  • Menor inadimplência: Pessoas entre 84 e 94 anos, com dívida média de R$ 1.518,52.
  • Inadimplência acima de 95 anos: Representam 0,67% dos inadimplentes com dívida média de R$ 908,64.

Inadimplência entre empresas

  • Aumento da inadimplência: 6,67% em abril de 2024 comparado ao mesmo período de 2023; 0,33% em relação a março de 2024.
  • Dívida média das empresas: R$ 6.486,13.
  • Setor com mais inadimplência:
    • Agricultura: 14,36% dos CNPJs inadimplentes, com dívida média de R$ 8.312,82.
    • Serviços: 4,97%, com dívida média de R$ 6.235,44.
    • Indústria: 2,31%, com dívida média de R$ 6.859,58.
    • Comércio: 1,98%, com dívida média de R$ 7.353,08.

O presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, enfatiza a necessidade de controle dos gastos e planejamento financeiro para aumentar a capacidade de pagamento das famílias, por parte dos consumidores.

E para as empresas, ele observa que, apesar do aumento da inadimplência, os empresários mineiros estão mostrando resiliência às turbulências econômicas.

Já Ana Paula Bastos, economista da CDL/BH, destaca a alta taxa de inadimplência e a tendência de aumento dos valores devido aos juros e aumento de contratos inadimplentes por devedor. E que  desaceleração da inflação e o programa Desenrola Brasil estão favorecendo a capacidade de pagamento da população

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