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Minas fica em segundo lugar na geração de empregos

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), esta semana, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“Este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho

Números

O número de empregos formais ativos, em março deste ano, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.

O setor de serviços, com a criação de 148.722 postos  teve o maior crescimento do emprego formal no mês passado.  No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666.

O único setor com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.

O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.

A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.

Minas Gerais

Houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente. Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado.

Os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%)

Em termos absolutos, segundo a Agência Brasil, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).

Minas Gerais supera a marca de criação de 800 mil empregos com carteira assinada. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Estado registrou saldo de 825.121 postos de trabalho formais no período de janeiro de 2019 até março deste ano. Somente nos três primeiros meses de 2024, foram 88.359 novas oportunidades para os mineiros.

Minas é o estado com o segundo maior estoque de empregos formais no país (4.859.274), ficando atrás apenas de São Paulo, com 14.075.637 de trabalhadores que têm a carteira assinada.  O Rio de Janeiro, ficou em terceiro lugar, com 3.782.396.

Esse desempenho positivo na geração de empregos em Minas se deve, principalmente, à política adotada pelo Estado para a atração de investimentos privados, que já alcança R$ 409,5 bilhões de 2019 até agora, ante uma média de R$ 11 bilhões na gestão anterior. Além disso, o programa Minas Livre Para Crescer, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), tem também impulsionado o empreendedorismo e a liberdade econômica, facilitando a vida do empresariado que deseja se instalar no Estado.

O governador Romeu Zema ressalta que a atual gestão caminha agora para alcançar 1 milhão de empregos formais gerados. “Minha meta é encerrar o meu governo podendo falar que em Minas Gerais só não trabalha quem não quer”, enfatizou.

Segundo o governador, há todo um trabalho para recuperar a credibilidade do Estado e garantir um ambiente seguro e amigo para quem quer investir. “Estamos conseguindo transformar a vida dos mineiros. Com a confiança dos empresários, novos negócios estão cada vez mais sendo atraídos para Minas Gerais e, com isso, ampliamos as oportunidades para quem quer trabalhar e empreender”, ressalta.

Na avaliação do subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Arthur Campos, esses investimentos têm possibilitado a abertura de novas vagas de emprego, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Se pegarmos dados atuais, Minas tirou 1,4 milhão de pessoas da pobreza. Isso é graças ao trabalho integrado de políticas do desenvolvimento econômico e desenvolvimento social”, afirma.

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Fonte: Balcão News

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