Inverno aumenta o risco de doenças oculares
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A baixa umidade do ar e a queda brusca de temperatura características desse período do ano podem favorecer o surgimento de desconfortos e doenças oculares, como olho seco (disfunção lacrimal) e conjuntivites.
Pacientes com olho seco tendem a sentir uma piora nessa época do ano. A disfunção interfere na produção e na qualidade das lágrimas, causando ressecamento da superfície do olho, da córnea e conjuntiva.
Os sintomas mais comuns são fadiga visual ao trabalhar em frente às telas, olhos vermelhos e irritados, coceiras constantes, sensibilidade à luz, ressecamento ao acordar, visão embaçada e dificuldade para uso de lentes de contato gelatinosas.
A condição facilita a contração de inflamações oculares, por isso é fundamental usar lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada, prescritos pelo oftalmologista.
As conjuntivites são mais recorrentes nessa época do ano porque as pessoas tendem a se aglomerar em ambientes fechados, sem ventilação, ficar mais expostas a alérgenos, como pólen e ácaros de roupas e cobertas guardadas no armário.
As conjuntivites alérgicas não são contagiosas, mas os cuidados devem ser mantidos: lave as roupas e cobertores que ficaram muito tempo guardados antes de usá-los e evite coçar os olhos.
Já as conjuntivites virais e bacterianas são contagiosas, então redobre os cuidados, lave sempre as mãos antes de levá-las ao rosto, procure ficar em ambientes com boa ventilação, jamais compartilhe toalhas, maquiagem e colírios.
Em caso de qualquer desconforto é necessário se consultar com um oftalmologista, ou buscar um atendimento de urgência em centros de oftalmologia para receber o tratamento adequado.