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ONU celebra cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza

ONU celebra cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza

Guterres destaca papel de mediadores internacionais

Durante coletiva de imprensa realizada em Nova Iorque na manhã desta quinta-feira (9), António Guterres, secretário-geral reforçou que as Nações Unidas e seus parceiros “estão prontos para agir imediatamente”. Ele destacou que o cessar-fogo deve ser transformado em um caminho político credível que leve à paz e à solução de dois Estados.

“Esse vislumbre deve se tornar o amanhecer da paz; o início do fim desta guerra devastadora”, afirmou.

António Guterres elogia acordo mediado por EUA, Catar, Egito e Turquia e pede que cessar-fogo seja o início de um processo de paz duradouro

Na noite de ontem, quarta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, falou sobre o anúncio de um acordo que garante um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns, com base na proposta apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump.

Em nota oficial,  segundo a ONU Brasil, Guterres elogiou “os esforços diplomáticos dos Estados Unidos, do Catar, do Egito e da Turquia na mediação deste avanço tão necessário”. Ele afirmou que as Nações Unidas estão prontas para apoiar a implementação do acordo e ajudar na assistência humanitária à população palestina.

“Nunca devemos esquecer o custo humano insuportável deste conflito. Lamento todas as vidas perdidas, incluindo as de funcionários das Nações Unidas e trabalhadores humanitários, e presto homenagem aos nossos colegas que continuam a servir com coragem e compaixão em condições de risco extremo”, declarou Guterres.

Hamas confirma fim da guerra

Segundo informações do itatiaia.com,  o negociador-chefe do Hamas, Khalil al-Hayya, anunciou nesta quinta-feira (9) que “a guerra em Gaza acabou completamente”. Segundo ele, o acordo prevê o início de um cessar-fogo permanente e a retirada das forças israelenses.

Al-Hayya informou que o entendimento inclui a libertação de 250 palestinos que cumprem prisão perpétua em Israel, além de 1.700 detidos desde o início do conflito, incluindo mulheres e crianças.

“Recebemos garantias dos mediadores e da administração dos EUA de que a guerra acabou completamente”, afirmou o líder em discurso televisionado.

Enquanto isso, o gabinete israelense se reuniu nesta quinta-feira para ratificar o acordo. Até o momento, nem o primeiro-ministro de Israel nem o presidente Donald Trump se pronunciaram publicamente sobre o tema.

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Fonte: Balcão News