Festa e Gastronomia Jun(l)ina  – balcaonews

A Estrada Real se transforma em um palco vibrante durante o período junino.

As cidades e vilas ao longo do caminho se enfeitam com bandeirinhas coloridas, fogueiras crepitam iluminando a noite, e o aroma irresistível de comidas típicas invadem o ar.

E como não amar essa época do ano? Época marcada pelas danças, brincadeiras, doces e comidas deliciosas, que apesar de ser destaque no mês de junho, se estende até agosto, com muita festa e comemoração.

Quadrilhas caipiras, com suas coreografias vibrantes e figurinos coloridos, tomam conta das ruas, contagiando o público com a alegria contagiante do forró. Bandas de música regional animam o ambiente com clássicos juninos e releituras modernas, enquanto apresentações  folclóricas resgatam tradições ancestrais, como o reisado e o bumba meu boi.

Em Barbacena e Entre Rios de Minas as celebrações dessa festança tão querida, continua nos meses de julho e agosto.

O “Arraiá BQ”, foi um evento memorável, trazendo um clima de festa junina, com programação variada, incluindo shows de artistas locais e bandas renomadas.

Já o “2º Arraiá da Rua do Fogo”, em Entre Rios de Minas, promete trazer ainda mais animação, cores e tradição para celebrar uma das festas juninas em agosto! Festança repleta de música ao vivo com forró pé de serra, quadrilhas agostina cheias de energia, barracas de comidas típicas.

Em uma festa junina que se preze não pode faltar à rica gastronomia mineira, repleta de comidas quentinhas e saborosas, as brincadeiras e a caracterização de crianças grandes e pequenas, com roupas coloridas de “caipira”, a fogueira, a decoração com bandeirinhas, bambus, balões e, claro a dança típica quadrilha.

E para curtir esse clima, preparamos uma lista de comidas e bebidas típicas que não podem faltar de jeito nenhum no seu arraial. Mandando o frio embora essas duas bebidas que são indispensáveis nestas celebrações: o
quentão e vinho quente!

Quentão 

Bebida quente típica dos arraiais, feita de cachaça, gengibre, cravo e canela.
O quentão, segundo os historiadores, nasceu no sudeste, mais precisamente em Minas e São Paulo, tendo sua origem no ciclo da cana-de-açúcar. No início, a bebida era feita com especiarias adicionadas a cachaça e foi criada para aquecer o corpo durante as festividades juninas.

Vinho Quente 

Com a popularização do quentão, foram surgindo variações. O vinho quente é uma delas. Essa adaptação chegou ao Brasil em meados do século XX com a imigração europeia, feita com vinho tinto e especiarias.

Puro, torrado, doce ou salgado, o amendoim nunca deve faltar em uma típica festa junina. Ela é base para guloseimas como a paçoca, feita com farinha de mandioca, açúcar, e prestigiado pé de moleque. Além disso, outros pratos, como a canjica, levam o amendoim para incrementar o sabor.

Caldos 

Caldo de feijão, caldo de mandioca, caldo verde, caldo de galinha, caldo caipira, são alguns clássicos para espantar o frio dessa época. O mais típico em Minas Gerais é o caldinho de feijão.

Ele vem sempre com muito bacon, linguiça calabresa, cebolinha e um caldo bem cremoso de feijão carioca. Na hora de servir, é comum adicionar um pouco de torresmo pururuca.