Palácio da Liberdade bate recorde de visitação em julho
As férias no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, registraram um recorde de público em julho, com 36.566 visitas, representando um aumento de 43% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o prédio recebeu 25.569 visitantes.
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) atribui o sucesso à programação especial para o recesso escolar e à política de manter os portões abertos, transformando o Palácio em uma extensão da Praça da Liberdade.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, destacou a importância de democratizar o acesso à cultura e a beleza de ver o público desfrutando do Palácio da Liberdade. Júlia Kern Castro, produtora cultural do Palácio, celebrou o crescente interesse da população e dos turistas, mencionando que eventos como “Férias no Palácio”, exposições temporárias e atividades fixas têm atraído muitos visitantes.
Programação Especial das Férias
Para atrair crianças e famílias durante as férias, a equipe do Palácio desenvolveu uma programação que valoriza o patrimônio de Belo Horizonte e Minas Gerais.
Um destaque foi a visita mediada para crianças, que ensinou a história do prédio de forma simples e lúdica.
Outras atrações incluíram a exposição “A valorização e o resgate de nossa cultura”, celebrando o trabalho de Yara Tupynambá em diálogo com as afromineiridades.
Ao longo do ano, o Palácio oferece exposições e ações culturais diversas, incluindo visitas guiadas para escolas e grupos.
De janeiro até agora, o Palácio da Liberdade recebeu mais de 164 mil visitantes, um aumento de 26,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Restauração e Visitação Simultâneas
O Palácio da Liberdade está passando por um processo de restauração que pode ser acompanhado pelos visitantes. O projeto Ekos da Liberdade, realizado pelo Instituto Biapó e parte do Programa Minas Para Sempre, visa a conservação do patrimônio, tombado desde 1975, considerando sua importância histórica, artística, arquitetônica e social.
A primeira etapa das obras recebeu cerca de R$ 10 milhões do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com acompanhamento da Secult-MG e do Iepha-MG.
A arquiteta Ana Carolina de Almeida Rosário, de 24 anos, destacou a importância da restauração e a oportunidade de as futuras gerações conhecerem a história. Durante sua visita, ela e sua mãe puderam explorar todos os cômodos do segundo andar, ouvir uma palestra sobre a sala principal e passear pelos jardins.
O contínuo fluxo de visitantes, mesmo durante as obras de restauração, reflete a integração do Palácio com a comunidade e o sucesso das iniciativas culturais promovidas pela Secult-MG.
Fonte: Balcão News