Deputados mineiros debatem o tema.
Hoje, dia 1º de abril de 2024, terá início, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Pensando em Minas, edição dedicada à intolerância religiosa.
O objetivo do encontro é debater as motivações por trás da intolerância religiosa, compreender por que certos grupos são mais perseguidos e conhecer as formas de combate a esses crimes.
O evento será transmitido pelo canal da Escola do Legislativo no YouTube, a partir das 9 horas, proporcionando ao público a oportunidade de participar enviando perguntas e comentários pelo chat.
No Brasil, apesar da garantia constitucional da liberdade de culto, as denúncias de intolerância religiosa têm aumentado, especialmente após 2021.
Uma reportagem exibida na tv, em janeiro deste ano, revelou um aumento de 140,3% no número de denúncias de intolerância religiosa em 2023, totalizando 1.418 em todo o país.
Em 2018, foram registradas 615 ocorrências.
Os convidados para o evento são:
- Camila Nicácio: Doutora, mestre e graduada em Direito, respectivamente, pelas Universidades Paris I, Paris III e UFMG. Sua pesquisa e publicações concentram-se na área da antropologia do Direito, abordando temas como garantias e direitos humanos fundamentais, direito e religião, pluralismo jurídico, emergência normativa, mediação de conflitos, administração e acesso à justiça.
- Roberlei Panasiewicz: Doutor e mestre em Ciência da Religião pela UFJF, com atuação principalmente nos seguintes temas: pluralismo religioso, fundamentalismo e integrismo religioso, diálogo inter-religioso e intercultural, hermenêutica e identidade religiosa, ética e metodologia da pesquisa. É autor do livro “Pluralismo religioso contemporâneo: diálogo inter-religioso na teologia de Claude Geffré”.
Os encontros serão mediados pelo professor da Escola do Legislativo, Wladimir Rodrigues Dias.
O programa Pensando em Minas, realizado em parceria com a TV Assembleia, propõe um bate-papo entre pesquisadores e especialistas sobre temas atuais e relevantes para o processo legislativo e para a formação cidadã.
O público-alvo inclui pesquisadores, servidores públicos e a população em geral.
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Fonte: Balcão News
